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sábado, 13 de julho de 2013

Excesso de carne x agressividade em cães - uma visão.


Por Flávio Nunes.
Imagem meramente ilustrativa. (FOTO: Flickr//State Farm)
Desde a faculdade, eu me interesso por assuntos relacionados ao comportamento animal. Sempre tive vontade de me aprofundar na área, mas nunca tinha conseguido, até então.
Por diversos motivos, optei por aprofundar trabalhar como clínico/cirurgião e o que estudava sobre comportamento era só para saciar uma curiosidade ou outra. Há pouco mais de dois meses, porém, retomei os estudos relacionados à área e tenho feito várias descobertas interessantes. O próximo passo será economizar um capital para realização de cursos.
Antes, e isso eu posso dizer como médico veterinário clínico, via inúmeras pessoas reclamando que seus animais são hiperativos, tornaram-se mais agressivos e que a dieta foi alterada devido a problemas com o ato de comer ração. Na maioria dos casos, os donos percebiam – e percebem -, a mudança em seus cães, entretanto não conseguem correlacionar tais alterações comportamentais a atitudes ou ocorrências feitas por eles próprios, os seres humanos.
“Onde desejo chegar?”, você deve estar se perguntando. Hoje em dia, há uma gama enorme de rações à disposição dos nossos animais de estimação. Todas elas são trabalhadas para atender às necessidades nutricionais de nossos cães. Rações de boa qualidade bastam para uma dieta balanceada e equilibrada, segundo as necessidades nutricionais diárias.
Li recentemente que animais que comem uma dieta rica em componentes cárneos (de todos os gêneros) possuem a propensão a tornarem-se mais agressivos e hiperativos. É óbvio, vários são os fatores que levam os cães a tornarem-se agressivos e hiperativos, entre eles estão os fatores genéticos, fisiológicos/neurológicos, inter-relacionais, ambientais e é claro, alimentares.
Mais do que a leitura de um estudo realizado por acadêmicos, venho percebendo as mudanças no texto exposto no dia a dia da Clínica Veterinária. No mais, fica aqui a dica: “Na dúvida, deem ração balanceada para seus animais. Caso ele não coma ração, se alimentá-lo com comida, não deem excesso de carne, que além dos problemas comportamentais, leva-o também a desenvolver alterações metabólicas e anatomo-fisiológicas. Nunca deixe de conversar com seu médico veterinário de confiança sobre as alterações que vem percebendo no convívio com seu cão de estimação”!
Por hora é isso. Um forte abraço e até a próxima.
 
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